Ana Marcela Cunha
Em

A brasileira Ana Marcela Cunha está entre as indicadas para o prêmio de nadadora do ano em águas abertas pela World Aquatics. A entidade que regulamenta os esportes aquáticos abriu votação popular via stories do Instagram (cada like vale um voto), mas deixou claro que a preferência do público não será o único critério para definir os vencedores. Um comitê responsável pelas indicações também participará do processo.

Em ano olímpico, parece lógico que as medalhistas sejam as favoritas ao prêmio, e as três nadadoras que subiram ao pódio em Paris-2024 estão entre as cinco candidatas. A holandesa foi Sharon van Rouwendaal foi a primeira no rio Sena, seguida pela australiana Moesha Johnson e pela italiana Ginevra Taddeucci.

Ana Marcela, quarta na França, é intrusa na lista ao lado da alemã Lea Boy, que não competiu nos Jogos Olímpicos de Paris. Ela é a segunda colocada no ranking da Copa do Mundo, que é liderado justamente pela brasileira. A última etapa do circuito acontece na sexta-feira na Arábia Saudita.

Ranking da Copa do Mundo
Ranking da Copa do Mundo de águas abertas

Favorita ao prêmio, Sharon conquistou em Paris seu segundo ouro olímpico, depois de subir no alto do pódio na Rio-2016, dividido com Poliana Okimoto. Nos Jogos de Tóquio, em 2021, ela só terminou atrás de Ana Marcela Cunha

Ela já afirmou que “melhor do que qualquer medalha” já conquistada foi seu cão Golden Rio 2016, que ela conheceu no ano de seu primeiro título olímpico e que morreu em maio de 2024.

Sharon Van Rouwendaal
Sharon mostra a tatuagem de Golden Rio 2016 na comemoração em Paris

Lista masculina tem 3 países

O Brasil não tem indicados entre os homens. A lista masculina segue a mesma lógica da feminina, citando o campeão olímpico Kristof Rasovszky, da Hungria, o vice Oliver Klemet, da Alemanha, e o terceiro colocado David Betlehem, também da Hungria. Os franceses Marc-Antoine Olivier, líder do ranking da Copa do Mundo, e Logan Fontaine, quinto em Paris-2024, completam a lista de indicados.

O italiano Domenico Acerenza, que protagonizou uma disputa apertada com Betlehem e perdeu o bronze por 6 décimos após os 10 km, não foi indicado.  Em Paris-2024, o representante brasileiro na maratona aquática foi Guilherme Costa, que não completou a prova. 

 

 

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